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Especialistas alertam sobre os perigos de lavar o frango cru na pia da cozinha antes de cozinhá-lo
Lavar o frango cru traz riscos para a saúde - Foto: Shutterstock

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Frango cru não deve ser lavado! Entenda os riscos para a saúde

Especialistas alertam sobre os perigos de lavar o frango cru na pia da cozinha antes de cozinhá-lo; confira quais são

Lavar o frango cru antes de cozinhá-lo é uma prática muito comum para tentar remover sujidades e microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde. Mas o hábito pode acabar tendo o efeito contrário, viu? 

De acordo com a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, o frango nunca deve ser lavado, nem na cuba da pia nem em qualquer outro recipiente. 

“Isso porque a prática favorece a proliferação de microrganismos nocivos que são espalhados junto com a água nas superfícies ao redor, aumentando o risco de contaminação cruzada de outros alimentos e, consequentemente, de intoxicação alimentar”, explica a médica

Segundo a profissional, a intoxicação alimentar ocorre justamente quando uma pessoa ingere alimentos ou bebidas contaminados por microrganismos prejudiciais, toxinas ou produtos químicos. 

“Os sintomas de intoxicação alimentar podem variar dependendo do agente causador, mas geralmente incluem náuseas, vômitos e diarreia, dor abdominal, febre, mal-estar geral, com fraqueza, fadiga e dores musculares”, elenca Marcella. 

Tipo de tratamento 

Os sintomas de intoxicação alimentar podem surgir de algumas horas a alguns dias após a ingestão do alimento contaminado. Isso porque o tempo de incubação varia dependendo de fatores como o agente patogênico envolvido, a quantidade de microrganismos ingeridos e o estado de saúde geral do paciente. 

Nos casos mais leves, que tendem a durar pouco tempo e não causam desidratação, a endocrinologista Dra. Deborah Beranger explica que o tratamento consiste principalmente na hidratação oral e repouso. “É importante também evitar alimentos que podem aumentar o quadro de diarreia, como aqueles ricos em gordura, leite e derivados”, afirma ela. 

Já em casos mais graves e persistentes, que duram por dias e são acompanhados de desidratação, vômitos, febre alta e diarréia acentuada, é fundamental buscar ajuda médica. “Nesses casos pode ser necessária internação para administração de hidratação venosa, reposição de eletrólitos, principalmente sódio e potássio, e uso de medicamentos para melhorar o enjoo e a cólica intestinal”, diz a médica.

Medidas de prevenção

Além da contaminação cruzada e da ingestão de alimentos contaminados, a intoxicação alimentar também pode ser causada por fatores como consumo de água contaminada, armazenamento inadequado dos alimentos e falta de higiene pessoal durante o preparo.

Por isso, é importante adotar outras estratégias para prevenir o problema. É importante consumir alimentos frescos e higienizados, ingerir água filtrada, levar as mãos para manipular os alimentos e conhecer a procedência deles. 

“Para prevenir a intoxicação alimentar, é importante consumir frutas, verduras e legumes frescos e higienizá-los bem. Consumir somente água filtrada, sempre lavar as mãos antes de manipular os alimentos e saber a procedência deles, principalmente daqueles que serão consumidos crus”, alerta. 

Além disso, também é necessário tomar cuidado com a tábua de corte, pois é comum que elas fiquem contaminadas com bactérias e provoquem contaminação cruzada. 

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