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Especialistas comentam as causas do endividamento familiar
Especialistas comentam as causas do endividamento familiar (Créditos: Shutterstock)

Finanças e Empreendedorismo

Endividamento: entenda as causas e as consequências para as famílias

Inflação alta é a principal causa do endividamento familiar; especialistas dão dicas para sair dessa situação

O endividamento e a inadimplência das famílias brasileiras bateu recorde em julho, conforme levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os dados mostram que cerca de 78% delas estão endividadas e 29% têm contas a pagar.

Segundo Tcharla Bragantin, que é economista, o principal motivo do endividamento familiar é o aumento da inflação e a diminuição do poder de compra das famílias. Nesse cenário, uma das formas de conter a alta da inflação tem sido com a taxa Selic, que hoje está 13,75%.

“O Banco Central, através do Comitê de Política Monetária, vem aumentando essa taxa como uma forma de frear o acesso ao crédito, ou seja, tentar diminuir a circulação de dinheiro, gerando um desequilíbrio entre a oferta e a demanda. Quanto menor a demanda e maior a oferta, a tendência é que os preços reduzam, porque as pessoas e empresas não conseguirão vender, e a única forma de realizar a venda é abaixando o valor do produto ou do serviço”, sustenta Cristiano Rodrigues, coordenador dos cursos de ciências contábeis e de finanças de uma instituição de ensino superior.

A alta da inflação tirou o poder de compra das famílias
A alta da inflação tirou o poder de compra das famílias (Crédito: Shutterstock)

Como enfrentar o endividamento familiar?

Para sair da inadimplência e atravessar a crise, os especialistas sugerem verificar custos e despesas fixas e variáveis. Assim, a orientação é analisar as contas mensais e avaliar se é possível reduzir ou até mesmo cortar alguns desses gastos. Outra possibilidade seria buscar por uma fonte de renda extra

Além disso, os especialistas destacam a importância de ter organização e planejamento nas finanças. De acordo com Tcharla, colocar as dívidas no papel é essencial para traçar prioridades de pagamento.

Atrelado a isso, vem a busca pelos credores, instituições financeiras e feirões de renegociação. No entanto, ela aconselha dar preferência para aqueles que têm a menor taxa de juros, priorizando a parcela que cabe no orçamento. 

“A gente sabe que as famílias, de uns últimos tempos, vêm com um orçamento muito restrito de adaptação ou readaptação na atual necessidade. Então, essas dicas de organização e de planejamento são extremamente importantes para que esse endividamento possa ser minimizado ao longo dos próximos meses”, conclui.

Fontes: Tcharla Bragantin, economista e coordenadora dos cursos de administração e de ciências contábeis do Centro Universitário Módulo e Faculdade São Sebastião; Cristiano Rodrigues, coordenador dos cursos de ciências contábeis e de finanças do Centro Universitário de João Pessoa.

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