Um dos alimentos mais polêmicos da culinária é o fígado de boi. Apesar de não ser unanimidade, essa proteína está no prato de muitas famílias brasileiras. No entanto, mesmo quem gosta do corte, se preocupa com seu consumo. Isso porque, é comum ouvir por aí que o fígado é rico em toxinas e faz mal à saúde.
Essa ideia vem do fato de que o fígado é o órgão responsável por eliminar as toxinas do organismo, mas isso não quer dizer que essa afirmação seja verdadeira. Na realidade, todas as carnes possuem toxinas, mas o fígado não tem uma quantidade significativamente maior do que os outros cortes.
Aliás, elas não estão somente nas carnes, segundo a nutricionista Mariana Venturini. “No mundo atual, dificilmente viveremos longe de toxinas. No ar que respiramos, na água que bebemos, na comida que comemos existem toxinas. São elas, resíduos de plástico, agrotóxicos, metais tóxicos, entre outros. Se focarmos somente nisso, acrescentamos mais uma toxina que se chama estresse”, adverte.
Por isso, o importante é prestar atenção na procedência da carne que se consome, comprando apenas em locais confiáveis. Além disso, é importante ter uma alimentação com consumo moderado e variado de proteína animal, a prática de atividade física e controle de estresse, para uma vida mais saudável no geral. Dessa forma, seu fígado vai trabalhar bem e eliminar possíveis toxinas das carnes.
Benefícios do fígado
Além de não fazer mal da forma que muitos pensam, o fígado ainda traz vários benefícios. Ele é muito rico em vitaminas e minerais, em especial ferro, zinco, B9, B12, vitamina A, E e D. Por isso, é um grande aliado para saúde, principalmente em casos de anemia e baixa imunidade, segundo a especialista.
Como saber se o fígado de boi está bom
Para que o fígado tenha todos os seus benefícios, é preciso que ele esteja em boa condição para o consumo. Para isso, você pode analisar a sua cor, que deve ser um tom de vermelho acerejado.
Apertar o bife é outra boa dica. Se o formato do seu dedo ficar lá por um tempinho, a carne deve estar bem macia e fresca. Já se a carne estiver muito dura ao toque e, assim, você não conseguir apertá-la, pode ser um alerta vermelho.
Fonte: Saúde em Dia
